segunda-feira, 18 de abril de 2022

Apesar da flexibilização, especialistas alertam que uso da máscara é fundamental em algumas situações

Fonte: https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2022/04/16/apesar-da-flexibilizacao-especialistas-alertam-que-uso-da-mascara-e-fundamental-em-algumas-situacoes.ghtml

Pouco mais de dois anos depois do começo da pandemia de Covid, as máscaras não são mais totalmente obrigatórias em nenhuma capital brasileira.

Por Jornal Hoje


Apesar da flexibilização, especialistas alertam que uso da máscara é fundamental em algumas situações

Apesar da flexibilização, especialistas alertam que uso da máscara é fundamental em algumas situações

Atualmente, todas as capitais do país têm algum tipo de flexibilização da máscara. Em 22 capitais e no Distrito Federal, ela foi liberada em todos os ambientes - com algumas restrições. Já em Belo Horizonte, Recife, Belém e Rio Branco, a máscara ainda é obrigatória em locais fechados.

O Jornal Hoje conversou com especialistas e eles alertam que o uso da máscara ainda é fundamental para algumas pessoas - e em algumas circunstâncias.

Para pessoas com alguma comorbidade, com sintomas respiratórios da Covid ou que tiveram contato com algum doente, ela ainda é obrigatória em lugares abertos. Calçadão de Ribeirão Preto (SP) durante o primeiro dia sem obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre  — Foto: Reprodução/EPTV

Calçadão de Ribeirão Preto (SP) durante o primeiro dia sem obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre — Foto: Reprodução/EPTV

“Neste momento em que os números estão muito mais favoráveis em relação a pandemia no Brasil, é natural que a gente faça essa flexibilização. Mas isso não significa que o equipamento não seja mais necessário em situações específicas, situações bem importantes. Em ambientes fechados, especialmente em ambientes onde você não consegue manter o distanciamento, esteja muito aglomerado”, explica Rosana Richtmann, infectologista do Instituto Emílio Ribas.

Deixar de usar a máscara, onde ela já foi liberada agora é uma decisão pessoal, como em São Paulo onde ela não é mais obrigatória. A flexibilização da máscara tem sido feita pelos governos depois uma análise técnica do cenário da Covid nesses locais e isso inclui vacinação da população e queda no número de casos e de mortes.

“Mas a gente tem que lembrar sempre que um critério pode não valer para outras populações. Especialmente pessoas que ainda não tem esquema vacinal completo, as pessoas vulneráveis, idosos, pessoas com comorbidades. Então independente de ter critérios em cada estado, para algumas populações ainda a gente recomenda o uso de máscaras”, diz Álvaro Furtado, infectologista do Hospital das Clínicas/SP.

Veja a reportagem completa no vídeo acima.

Brasil registra menor média móvel de mortes por Covid em 3 meses, com 103 vítimas por dia

 

Fonte:  https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2022/04/16/brasil-registra-menor-media-movel-de-mortes-por-covid-em-3-meses-com-103-vitimas-por-dia.ghtml

 

São 661.993 óbitos e 30.245.839 casos registrados do novo coronavírus desde o início da pandemia, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa.

Por g1


O Brasil registrou neste sábado (16) 33 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 661.993 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 103, a mais baixa em três meses, desde 6 de janeiro (quando estava em 101). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -46%, tendência de queda nos óbitos decorrentes da doença.

Brasil, 16 de abril

  • Total de mortes: 661.993
  • Registro de mortes em 24 horas: 33
  • Média de mortes nos últimos 7 dias: 103 (variação em 14 dias: -46%)
  • Total de casos conhecidos confirmados: 30.245.839
  • Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 3.049
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 14.910 (variação em 14 dias: -35%)

Acre, Alagoas, Piauí, Roraima, Sergipe, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Paraná, Mato Grosso, e Maranhão não tiveram qualquer registro de morte em 24 horas.

O país também registrou 3.049 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 30.245.839 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 14.910 , variação de -35% em relação a duas semanas atrás.

Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Curva de mortes nos estados

  • Em alta (2 estados): PR, ES
  • Em estabilidade (2 estados): AM, SC
  • Em queda (16 estados): PB, MA, MS, MT, PI, SP, MG, CE, RS, SE, BA, AC, AL, GO, PE, PA

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.

Veja a situação nos estados

O g1 exibe abaixo os gráficos de alguns estados na evolução de mortes por Covid e casos conhecidos da doença. Para ver a situação em todos os estados e no DF, além dos números nacionais, visite a página especial com mais detalhes e análises.

Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre g1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais).

Números de Covid no Brasil — Foto: Editoria de Arte/g1

Números de Covid no Brasil — Foto: Editoria de Arte/g1

 

domingo, 17 de abril de 2022

Covid: Xangai alivia regra de separação de crianças, mas prorroga lockdown ....Fonte: https://exame.com/mundo/covid-xangai-alivia-regra-de-separacao-de-criancas-mas-prorroga-lockdown/

 

(Reuters/Aly Song)
Por ReutersPublicado em 06/04/2022 10:29 | Última atualização em 06/04/2022 10:29Tempo de Leitura: 2 min de leitura

O lockdown na cidade mais populosa da China, que agora confinou quase todos os seus 26 milhões de habitantes, interrompeu a vida cotidiana e os negócios

Xangai fez concessões nesta quarta-feira a uma impopular política de isolamento da Covid-19 que separa crianças dos pais, mas estendeu um lockdown em toda a cidade que deixou alguns moradores com dificuldades para comprar comida.

O lockdown na cidade mais populosa da China, que começou em partes de Xangai há 10 dias e agora confinou quase todos os seus 26 milhões de habitantes, interrompeu a vida cotidiana e os negócios.

As críticas públicas às restrições, parte da estratégia chinesa de eliminação da Covid-19, variaram de reclamações sobre centros de quarentena lotados e insalubres a dificuldades na compra de alimentos ou no acesso a tratamento médico.

Embora o número de casos de Xangai permaneça pequeno para os padrões globais, a cidade tornou-se um banco de testes para a estratégia anti-Covid da China que busca testar, rastrear e colocar em quarentena centralmente todos os casos positivos e seus contatos próximos.

Analistas dizem que o impacto das restrições na economia está aumentando, especialmente para pequenas empresas, com quase 200 milhões de pessoas em toda a China sob algum tipo de lockdown, segundo estimativas.

A mais controversa das práticas de Xangai tem sido separar as crianças positivadas para Covid de seus pais, o que veio à tona no sábado e desencadeou uma irritação generalizada em todo o país.

O governo de Xangai respondeu há dois dias permitindo que os pais que também foram infectados acompanhassem seus filhos aos centros de isolamento da Covid. Mas as queixas persistiram sobre crianças separadas de pais que não testaram positivo para Covid.

As críticas públicas às restrições, parte da estratégia chinesa de eliminação da Covid-19, variaram de reclamações sobre centros de quarentena lotados e insalubres a dificuldades na compra de alimentos ou no acesso a tratamento médico.

Embora o número de casos de Xangai permaneça pequeno para os padrões globais, a cidade tornou-se um banco de testes para a estratégia anti-Covid da China que busca testar, rastrear e colocar em quarentena centralmente todos os casos positivos e seus contatos próximos.

Analistas dizem que o impacto das restrições na economia está aumentando, especialmente para pequenas empresas, com quase 200 milhões de pessoas em toda a China sob algum tipo de lockdown, segundo estimativas.

A mais controversa das práticas de Xangai tem sido separar as crianças positivadas para Covid de seus pais, o que veio à tona no sábado e desencadeou uma irritação generalizada em todo o país.

O governo de Xangai respondeu há dois dias permitindo que os pais que também foram infectados acompanhassem seus filhos aos centros de isolamento da Covid. Mas as queixas persistiram sobre crianças separadas de pais que não testaram positivo para Covid.

 

 

 

China registra recorde de casos diários de covid ....FONTE: - https://exame.com/mundo/china-registra-recorde-de-casos-diarios-de-covid/

 Fonte: https://exame.com/mundo/china-registra-recorde-de-casos-diarios-de-covid/

 

China registra recorde de casos diários de covid

Ao contrário do que aconteceu em 2020, a maioria atualmente é de pacientes assintomáticos e as autoridades de saúde não registraram mortes nesta quarta-feira

(Getty Images/Kevin Frayer / Correspondente)
(Getty Images/Kevin Frayer / Correspondente)
Por Agência O GloboPublicado em 06/04/2022 11:13 | Última atualização em 06/04/2022 11:13Tempo de Leitura: 7 min de leitura

 

TÍTULO: China registra recorde de casos diários de covid

 Fonte: Fonte: https://exame.com/mundo/china-registra-recorde-de-casos-diarios-de-covid/

Sob lockdown, Xangai registra 25.000 novos casos de covid Governo local diz que gargalos de fornecimento de alimentos e itens essenciais serão aliviados; cidade tem 26,3 milhões de habitantes Camas para pacientes com covid-19 em Centro Nacional de Exposições e Convenções em Xangai Copyright Xinhua/Ding Ting – 8.abr.2022 Funcionários trabalham para converter o Centro Nacional de Exposições e Convenções, em Xangai, em um hospital improvisado para pacientes com covid-19 Poder360 10.abr.2022 (domingo) - 9h15 Xangai registrou quase 25.000 novos casos de covid-19 neste domingo (10.abr.202...

Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/coronavirus/xangai-tem-25-000-novos-casos-de-covid/)
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China registra recorde de casos diários de covid

Ao contrário do que aconteceu em 2020, a maioria atualmente é de pacientes assintomáticos e as autoridades de saúde não registraram mortes nesta quarta-feira

(Getty Images/Kevin Frayer / Correspondente)
Por Agência O GloboPublicado em 06/04/2022 11:13 | Última atualização em 06/04/2022 11:13Tempo de Leitura: 7 min de leitura

A China registrou nesta quarta-feira, dia 6, mais de 20 mil novos casos de Covid-19, o maior balanço diário desde o início da pandemia, com maioria das infecções na capital econômica Xangai.

A Comissão Nacional da Saúde informou 20.472 contágios em 24 horas, o que supera os números do primeiro surto da pandemia detectado há dois anos na cidade de Wuhan, na região central do país.

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Mas ao contrário do que aconteceu em 2020, a maioria dos casos registrados atualmente é de pacientes assintomáticos e as autoridades de saúde não informaram nenhuma morte provocada pela Covid-19 nesta quarta-feira.

Na terça-feira, foram registrados, só em Xangai, 16.766 novos casos de coronavírus assintomáticos, quase 90% do total nacional, enquanto na segunda-feira, foram 13.086. Os casos sintomáticos, que a China conta separadamente, foram de 268 para 311.

Estratégia de 'Covid zero'

Desde que conseguiu conter o primeiro foco da doença em Wuhan, a China aplica uma estratégia de "Covid zero", o que inclui confinamentos direcionados, testes em larga escala e severas restrições às

(Getty Images/Kevin Frayer / Correspondente)

 

China registra recorde de casos diários de covid

Ao contrário do que aconteceu em 2020, a maioria atualmente é de pacientes assintomáticos e as autoridades de saúde não registraram mortes nesta quarta-feira.


Por Agência O GloboPublicado em 06/04/2022 11:13 | Última atualização em 06/04/2022 11:13Tempo de Leitura: 7 min de leitura

A China registrou nesta quarta-feira, dia 6, mais de 20 mil novos casos de Covid-19, o maior balanço diário desde o início da pandemia, com maioria das infecções na capital econômica Xangai.

A Comissão Nacional da Saúde informou 20.472 contágios em 24 horas, o que supera os números do primeiro surto da pandemia detectado há dois anos na cidade de Wuhan, na região central do país.

Mas ao contrário do que aconteceu em 2020, a maioria dos casos registrados atualmente é de pacientes assintomáticos e as autoridades de saúde não informaram nenhuma morte provocada pela Covid-19 nesta quarta-feira.

Na terça-feira, foram registrados, só em Xangai, 16.766 novos casos de coronavírus assintomáticos, quase 90% do total nacional, enquanto na segunda-feira, foram 13.086. Os casos sintomáticos, que a China conta separadamente, foram de 268 para 311.

Estratégia de 'Covid zero'

Desde que conseguiu conter o primeiro foco da doença em Wuhan, a China aplica uma estratégia de "Covid zero", o que inclui confinamentos direcionados, testes em larga escala e severas restrições às viagens internacionais, o que resultou em números de contágios reduzidos.

Desde março, entretanto, os casos não param de aumentar e alcançaram milhares por dia nas últimas semanas devido à presença no país da variante contagiosa Ômicron.

Os números de contágios são pequenos em comparação com a maioria dos países do mundo, especialmente levando em consideração o tamanho da população, mas provocam questionamentos sobre a estratégia "Covid zero" da China, um dos poucos países a manter esta abordagem.

Mais de 80% das novas infecções no país foram registradas em Xangai, a cidade mais populosa e de maior poder econômico da China, anunciaram as autoridades municipais nesta quarta-feira.

A metrópole de 25 milhões de habitantes entrou em um confinamento por fases na semana passada que provocou cenas de pânico nos supermercados e testes em larga escala em algumas zonas residenciais.

As instalações para isolar os infectados continuam a receber novos casos e as autoridades mantêm os rígidos protocolos de saúde, que incluem a separação de bebês que testam positivo para Covid-19 de seus pais, caso estes apresentem resultado negativo.

Um alto funcionário da prefeitura de Xangai admitiu que a cidade não estava suficientemente preparada para o surto de Covid-19.

O mal-estar na população aumenta pela falta de alimentos e a restrição de deslocamentos com a prorrogação do confinamento.

O surto de Covid-19 afeta a economia e analistas já reduziram as previsões de crescimento do país devido ao fechamento de fábricas e ao confinamento de milhões de consumidores.

Xangai alivia separação de crianças de seus pais

Xangai fez concessões nesta quarta-feira a uma impopular política de isolamento da Covid-19 que separou crianças de seus pais e provocou protestos públicos, mas estendeu um lockdown em toda a cidade, numa medida que deixou alguns moradores com dificuldade para comprar comida.

O bloqueio da cidade mais populosa da China, que começou em partes de Xangai há 10 dias e agora confinou quase todos os seus 26 milhões de habitantes em casa, interrompeu massivamente a vida cotidiana e os negócios.

As críticas públicas às restrições, parte da estratégia de eliminação da Covid-19 de Pequim, variaram de reclamações sobre centros de quarentena lotados e insalubres a dificuldades na compra de alimentos ou no acesso a tratamento médico.

Embora o número de casos de Xangai permaneça pequeno para os padrões globais, a cidade surgiu como um banco de testes para a estratégia anti-Covid de "limpeza dinâmica" da China, que busca testar, rastrear e colocar em quarentena centralmente todos os casos positivos e seus contatos próximos.

Analistas dizem que o impacto das restrições na economia está aumentando, especialmente para pequenas empresas, com quase 200 milhões de pessoas em toda a China sob algum tipo de lockdown, segundo estimativas do banco japonês Nomura.

A mais controversa das práticas de Xangai tem sido separar as crianças positivas para Covid-19 de seus pais, o que veio à tona no sábado e desencadeou um sentimento de revolta em todo o país.

O governo de Xangai respondeu às críticas há dois dias, permitindo que os pais que também foram infectados acompanhassem seus filhos aos centros de isolamento da Covid-19. As queixas, contudo, persistiram sobre crianças separadas de pais que não testaram positivo.

Concessão adicional

Em outra concessão na quarta-feira, uma autoridade de saúde de Xangai disse que tutores de crianças com necessidades especiais infectadas com Covid-19 agora podem se inscrever para acompanhá-las, mas precisariam cumprir certas regras e assinar uma carta dizendo que estavam cientes dos riscos.

Quando pressionado por mais informações, o governo de Xangai disse que havia emitido diretrizes para instituições médicas relevantes e que os pais que quisessem acompanhar seus filhos poderiam consultar essas instituições.

Os comentários trouxeram alívio público generalizado, especialmente entre os pais, embora alguns questionassem por que ainda havia a necessidade de se inscrever. Uma hashtag sobre o assunto na plataforma de mídia social chinesa Weibo atraiu mais de 40 milhões de visualizações na tarde de quarta-feira.

"Esta é a coisa certa a fazer, realizar a gestão de forma humana", disse um comentário amplamente curtido no Weibo.

Xangai também disse na quarta-feira que realizará outra rodada de testes em toda a cidade, uma mistura de testes de antígeno e ácido nucleico. As restrições aos movimentos dos moradores continuarão até que eles possam avaliar os resultados dos testes, disseram autoridades.

Há sinais de que os meios-fios, inicialmente programados para durar cerca de cinco dias para a maioria, estão desgastando os nervos dos moradores. Muitos estão começando a se preocupar com comida e água potável, pois os supermercados permanecem fechados e as entregas são restritas.

Alguns reclamaram em postagens nas mídias sociais de ter que acordar de madrugada para ter a chance de agendar uma entrega de supermercado e encontrá-los esgotados em segundos. Outros recorreram a grupos comunitários do WeChat para tentar comprar frutas e vegetais em grandes quantidades.

Dificuldade em comprar comida

Liu Min, vice-chefe da comissão de comércio de Xangai, disse a repórteres que as autoridades estão trabalhando para resolver os gargalos e atender às necessidades básicas da população.

Ela disse que esforços serão feitos para enviar alimentos e outras necessidades para Xangai de outras províncias e construir estações de suprimentos de emergência dentro e ao redor da cidade para garantir o fornecimento de vegetais, mas afirmou que o maior desafio era fazer as entregas nas casas.

As longas esperas para acessar o tratamento médico, mesmo depois de testar positivo para Covid-19, também levantaram preocupações. A agência de notícias "Reuters" testemunhou na terça-feira uma mulher idosa que esperou por duas horas em uma rua de Xangai enquanto procurava ajuda. Ela estava com febre e testou positivo.

A cidade estabeleceu 62 locais de quarentena temporária em hotéis, estádios e centros de exposições e está convertendo o Centro Nacional de Convenções e Exposições de 150 mil metros quadrados em uma instalação que pode acomodar 40 mil pessoas.

Pequim não mostrou sinais de que planeja abandonar sua abordagem de eliminação do Covid-19, tendo enviado militares e 38 mil trabalhadores médicos de outras províncias para Xangai para ajudar nos esforços de controle.

Na quarta-feira, Mi Feng, porta-voz da Comissão Nacional de Saúde, disse à imprensa que a China continuaria a aderir à política sem hesitação.

Wu Zunyou, epidemiologista chefe do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, disse na mesma entrevista coletiva que a situação epidêmica melhoraria em breve se a China implementasse estritamente suas medidas contra Covid-19 existentes.




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Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/coronavirus/xangai-tem-25-000-novos-casos-de-covid/)
© 2022 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.

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Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/coronavirus/xangai-tem-25-000-novos-casos-de-covid/)
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Queiroga diz que há 'condições' para anunciar fim da emergência em saúde decorrente da Covid-19

 Fonte G1:  https://g1.globo.com/saude/noticia/2022/04/17/queiroga-pronunciamento-domingo-tv.ghtml


Segundo ministro da Saúde, um ato normativo será "editado" nos próximos dias com as regras para essa medida. Queiroga deu a declaração em cadeia nacional de rádio e TV.

Por g1 e TV Globo — Brasília


Queiroga diz que há 'condições' para anunciar fim da emergência em saúde decorrente da Covid-19

Queiroga diz que há 'condições' para anunciar fim da emergência em saúde decorrente da Covid-19

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um pronunciamento, em cadeia nacional de rádio e TV, de cerca de três minutos neste domingo (17). No discurso, Queiroga diz que há "condições", no Brasil, para anunciar o fim da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (Espin).

Segundo o ministro, nos próximos dias será "editado um ato normativo" com as regras para essa medida.

No pronunciamento, Queiroga disse que mais de 73% da população brasileira completou o esquema vacinal e cerca de 71 milhões de doses de reforço foram aplicadas.

"Graças à melhora do cenário epidemiológico, à ampla cobertura vacinal da população e à capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional, a Espin. Nos próximos dias, será editado um ato normativo disciplinando essa decisão", declarou o ministro da Saúde.

Marcelo Queiroga acrescentou, no entanto, que a medida não "significa o fim da Covid-19". "Continuaremos a conviver com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros", afirmou.

O Ministério da Saúde não tem competência para decretar o fim da pandemia, determinada 11 de março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde. Mas o presidente Jair Bolsonaro vinha defendendo o fim da Espin.

Segundo o consórcio de veículos de imprensa, neste domingo, o Brasil registrou 18 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 662.011 desde o início da pandemia. A média móvel de mortes está em queda há 52 dias.

O anúncio feito por Marcelo Queiroga destoa de recente determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que, no último dia 13 de abril, determinou que a pandemia de Covid-19 continua a ser uma "Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional". A decisão da OMS seguiu o parecer do comitê de emergências da entidade, que reconheceu que o Sars-Cov-2, vírus causador da Covid, continua a ter uma evolução "imprevisível, agravada pela sua ampla circulação e intensa transmissão".

Os especialistas veem com preocupação o fato de que alguns países-membros relaxaram medidas de comportamento e saúde pública tomadas para diminuir a transmissão do vírus.

Emergência em saúde

A portaria do governo que estabeleceu a Espin foi publicada em fevereiro de 2020, poucos dias depois de a OMS declarar emergência internacional de saúde pública.

A norma permitiu que o governo federal e os governos estaduais e municipais tomassem uma série de medidas, como o uso obrigatório de máscaras e a autorização emergencial para vacinas.

A OMS ainda não reavaliou a situação de emergência internacional. E não há um prazo para isso. Mas cada país pode decidir sobre a sua situação com base na situação epidemiológica de seu território.

Com o fim da emergência em saúde pública, o Ministério da Saúde estima que mais de duas mil normas caiam em todo o país, como a possibilidade de comprar medicamentos e insumos médicos sem licitação. Isso porque muitas leis e decretos estavam vinculados à Espin.

A TV Globo apurou que, com uma nova portaria, o governo pode estabelecer um prazo, de 30 a 90 dias, para que os órgãos públicos se adaptem.

Ou seja, as normas em vigor atualmente não perderiam a validade de imediato. E algumas poderiam ser prorrogadas. O Ministério da Saúde já pediu à Anvisa, por exemplo, que autorize a manutenção, por até um ano, do uso emergencial de alguns produtos para combater a Covid, como a vacina Coronavac.

Especialistas

Especialistas avaliam que, apesar da redução recente das infecções, este ainda não é o melhor momento para revogar a portaria de emergência da saúde pública no Brasil.

A pneumologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Margareth Dalcolmo disse à TV Globo que a medida é "retórica".

"Eu acho que essa retórica, digamos assim, de terminar por decreto a emergência sanitária ela não é ainda adequada no Brasil. Tendo em vista que nós precisamos, apesar de já termos alcançado uma boa taxa de vacinação, termos diminuído o número de casos, o número de hospitalizações, diminuído o número de mortes, não creio que as benesses ou vantagens que uma emergência sanitária possam permitir sejam vantajosas de serem extintas nesse momento", afirmou Margareth.

Uma das preocupações dos especialistas é que o fim da emergência acabe com a exigência do passaporte vacinal para entrar em certos lugares.

Gonzalo Vecina, ex-presidente da Anvisa e médico sanitarista, aconselha os brasileiros a manterem as medidas de cuidado e prevenção, como lavar as mãos e usar máscaras em lugares com aglomeração.

"As medidas de higiene são fundamentais. Lavar a mão, passar álcool gel na mão, por que as partículas virais ou bacterianas dessas doenças respiratórias ficam nas nossas mãos quando nós tossimos, quando nós espirramos. Então é fundamental que as medidas higiênicas continuem valendo para nós individualmente. É uma medida civilizatória que cada um de nós tem que tomar", afirmou o especialista.

Íntegra

Leia a íntegra do pronunciamento de Marcelo Queiroga em cadeia nacional de rádio e TV:

Boa noite!

Desde o início de 2020, o mundo enfrenta a maior emergência sanitária da história: a pandemia da COVID-19, que já vitimou mais de 6 milhões de pessoas.

Expresso nossa solidariedade aos familiares das vítimas e àqueles que ainda sofrem em decorrência das sequelas dessa doença.

Sentimos todas as perdas, mas com a força do nosso Sistema Único de Saúde - o SUS, salvamos muitas vidas.

Agradeço aos médicos, que, com a autonomia defendida pelo Governo Federal, utilizaram o melhor da ciência em favor dos pacientes, bem como a todos os profissionais da saúde que, incansavelmente, lutaram contra essa doença.

O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, fortaleceu o Sistema Único de Saúde, com a expansão na capacidade de vigilância, ampliação na atenção primária e especializada à saúde.

Foram mais de 100 bilhões de reais destinados exclusivamente para o combate à pandemia, além dos mais de 492 bilhões para o financiamento regular da saúde desde 2020.

O Brasil realiza a maior campanha de vacinação de sua história.

Já foram distribuídas mais de 476 milhões de vacinas, todas adquiridas pelo Ministério da Saúde.

Hoje, mais de 73% da população brasileira completou o esquema vacinal e mais de 71 milhões receberam a dose de reforço.

Temos vacinas disponíveis e os brasileiros acessam livremente essa política pública.

Graças à melhora do cenário epidemiológico, à ampla cobertura vacinal da população e à capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional - a ESPIN.

Nos próximos dias, será editado um ato normativo disciplinando essa decisão.

Esta medida, no entanto, não significa o fim da Covid-19.

Continuaremos a conviver com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal.

Enfim, a saúde é um direito de todos e um dever do Estado.

Ninguém ficará para trás.

Desejo a todos uma Feliz Páscoa.

Deus abençoe o nosso Brasil.

 FONTE G1- https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2022/04/17/incidentes-em-escolas-acendem-um-alerta-sobre-a-saude-mental-dos-estudantes-brasileiros.ghtml 

OBS.: Ao acessar ao link acima, tenha acesso aos vídeos depoimentos de quem acompanhou o ocorrido na escola de Recife, relatado abaixo.

Incidentes em escolas acendem um alerta sobre a saúde mental dos estudantes brasileiros

Um grupo de alunos de uma escola do interior de São Paulo utilizou lâminas de apontador de lápis para se cortar. No Recife, estudantes tiveram uma crise de ansiedade coletiva em um dia de prova. Especialistas afirmam que pandemia pode ter funcionado como gatilho para que sofrimentos aumentassem.

Por Fantástico


O que pode estar acontecendo com a saúde mental dos estudantes brasileiros?

O que pode estar acontecendo com a saúde mental dos estudantes brasileiros?

No interior de São Paulo, nove alunos da mesma escola se cortaram com lâmina de apontador na sala de aula e no banheiro do colégio. No Recife, quase 30 estudantes foram socorridos depois de uma crise de ansiedade coletiva. São casos que acendem um alerta: o que pode estar acontecendo com a saúde mental dos estudantes brasileiros? Veja a reportagem completa no vídeo acima.

Era dia de prova para alunos do Ensino Médio de uma escola pública de Recife. Quem estava lá, não esquece. Muitos alunos passaram mal, alguns desmaiaram. Foi a primeira vez que as equipes do Samu foram chamadas pra atender esse tipo de urgência na capital de Pernambuco.

Diante da quantidade de adolescentes, o Samu ativou o protocolo de atendimento de múltiplas vítimas. Os estudantes tiveram que ser atendidos no local mesmo, mas ninguém precisou ir pra um hospital.

“Na verdade, começou por uma situação de uma estudante, essa situação de apresentar angústia, de ansiedade, de medo, que acabou gerando um efeito dominó junto a outros colegas”, explica Neuza Pontes, gerente regional da Secretaria de Educação de Pernambuco.

Durante a semana, teve gente que duvidou dessa ansiedade coletiva. Como se fosse possível fingir todos aqueles sintomas.

“Fingimento, uso de drogas ou de bebidas, intoxicação alimentar, tudo isso foi descartado. A sudorese, ataque cardíaco, é em relação são relacionadas a crise de ansiedade”, afirma.

Carolina Campos, diretora executiva da consultoria em inteligência educacional Vozes da Educação, explica que os jovens têm algo chamado contágio emocional. Segundo ela, eles conseguem contaminar o ambiente de uma forma muito rápida.

“Mas é claro que não é em qualquer adolescente que isso vai acontecer, são adolescentes que muito provavelmente tem uma suscetibilidade prévia, uma fragilidade, do ponto de vista emocional. No grupo, esse sofrimento pode se potencializar e os comportamentos se repetirem”, afirma Guilherme Polanczyk, professor de Psiquiatria da Infância e Adolescência da USP.

A mais de dois mil quilômetros dali, em Jarinu, no interior de São Paulo, mais um alerta que vem da escola. Alunos do sexto e sétimo anos do Ensino Fundamental se cortaram com lâminas de apontador de lápis.

A primeira a se cortar foi uma estudante. Ela falou ao Fantástico na presença da mãe.

“Eu achava que me machucar - de qualquer maneira - podia aliviar aquela dor que eu senti”, relata.

Depois, foi a amiga dela, que também recebeu a equipe de reportagem ao lado da mãe.

“Eu fui lá no banheiro e me cortei também. E aí outros alunos viram o que aconteceu e também foram se cortar”, conta.

Uma professora levou o caso à direção da escola. Segundo a Secretaria de Educação, 9 crianças se automutilaram. Foram ferimentos leves. Agora, vão receber acompanhamento psicológico.

O que os especialistas dizem é que, por trás de uma autolesão, pode existir uma ferida interna. Um transtorno de fato ou um sofrimento que precisa ser cuidado. Abandono, violência, falta de atenção do pai ou da mãe. Alguma coisa que esteja doendo muito e que agora - na adolescência - eles não estão sabendo lidar e não conseguem mais esconder.

E a pandemia parece ter funcionado como um gatilho para que esses sofrimentos aumentassem. Um mapeamento feito no estado de São Paulo, em 2021, aponta que 69% dos estudantes avaliados relatam sintomas de depressão e ansiedade. O que representa mais de 443 mil estudantes.

Como a escola e a família podem ajudar

“É muito difícil a gente falar que a gente vai voltar a ser como antes. Não há volta, há recomeço. A prevenção passa por uma série de políticas públicas, mas também por ações simples que as escolas podem adotar. As escolas podem criar um formulário de avaliação diagnóstica socioemocional. A gente precisa de entender que a escola pode ser um espaço de cura. É o lugar que estabelece rotinas, a escola é o lugar que pode promover atividades lúdicas, culturais”, diz Carolina Campos.

O psiquiatra Guilherme Polanczyk reforça ainda que, para esses adolescentes que estão sofrendo com isso, simplesmente retornar à escola não é suficiente.

Eles precisam de uma ajuda, de um olhar de tratamento eventualmente especializado. As famílias tendem a adiar muito a busca por um profissional de saúde mental. São aconselhamentos, intervenções psicoterápicas que bem localizadas podem ter um efeito muito importante de fato prevenir problemas futuros”, explica.



quinta-feira, 7 de abril de 2022

 


10:13:00
Na quinta-feira (Dia Mundial da Saúde), servidores e pacientes lembram os 10 anos de destruição do Iaserj Central

Faixa de protesto contra a demolição do Iaserj, realizado em julho de 2021, na Praça da Cruz Vermelha.

Na quinta-feira (Dia Mundial da Saúde), servidores e pacientes lembram os 10 anos de destruição do Iaserj Central

Nesta quinta-feira (7/4) — Dia Mundial da Saúde —, moradores do Centro/Lapa e pacientes do extinto Hospital Central do Iaserj realizam, das 15 às 21h, na Praça da Cruz Vermelha, um conjunto de atividades para lembrar os 10 anos de destruição do Instituto, criminosamente demolido em 2012 pelo então governador Sergio Cabral Filho (MDB). Às 15h, haverá distribuição de abaixo-assinado pela reconstrução do Hospital Central do Iaserj e protesto contra o desmonte da saúde público no Estado do Rio. Às 18h acontecerá a roda de conversa ‘Iaserj e SUS’, com participação aberta à população.

Organizadas pelo Movimento de Moradores e Usuários em Defesa do Iaserj (Mudi), as atividades têm o apoio do Sindsprev/RJ.

A demolição do Iaserj foi um dos maiores crimes cometidos contra a saúde pública na história do Brasil. Em julho de 2021, durante protesto realizado na Praça da Cruz Vermelha, o Mudi distribuiu carta à população na qual afirmou: “Não esqueceremos jamais a covarde retirada de pacientes em 14 de julho de 2012 e a demolição do Hospital Central Iaserj, com grande perda de serviços — mais de 40 ambulatórios, pronto atendimento, maternidade, mais de 400 leitos, inclusive de CTI e com tratamento de câncer”. A carta também lembrou que o terreno do Iaserj, então cedido ao INCA para a construção de um centro de pesquisa, está abandonado.

O Hospital Central do IASERJ atendia a uma média de 10 mil pacientes ao mês, antes de ser destruído por Cabral, político condenado em dezenas de processos por corrupção.

Cartaz de divulgação do ato de quinta-feira (7/4), que vai lembrar os 10 anos de destruição do Iaserj.