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11/06/2013 11h36 - Atualizado em 11/06/2013 14h10
Grupo protesta em frente ao Hospital
Gaffrée e Guinle, na Tijuca, Rio
Cerca de 100 pessoas protestam contra privatização da unidade.
Uma faixa da Rua Mariz e Barros era ocupada, por volta de 11h30.
Mariucha MachadoDo G1 Rio
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Grupo protesta em frente ao Hospital Gaffrée e Guinle, na Tijuca. (Foto: Mariucha Machado/G1)
Cerca de 100 pessoas protestavam pelo pleno funcionamento do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, na Tijuca, Zona Norte do Rio, na manhã desta terça-feira (11). De acordo com o comando do 4º BPM (São Cristóvão), responsável pela área, nenhum tipo de confusão foi registrado.
Segundo a CET-Rio, os manifestantes ocupavam uma faixa da Rua Mariz e Barros, no cruzamento com a Rua Professor Gabizo, em frente à unidade de saúde, que é administrado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), por volta de 10h.
Aluna do nono período de medicina, Maria Otávia Sanchez da Cunha, disse que a manifestação foi para chamar a atenção do governo e da direção da instituição para o problema do hospital. "Há uma semana nós chegamos e nos deparamos com a redução dos leitos. Os alunos não entenderam nada. O diretor nos informou que não está ocorrendo o repasse de verbas. Em julho cerca de 68% dos leitos e dos atendimentos vão ser reduzidos; o CTI, por exemplo, iria para zero. Temos aqui pacientes muitos graves que precisam de atendimento. O setor da obstetrícia vai cair muito, ainda mais porque estamos recebendo as pacientes do Andaraí. Nossa formação também está comprometida", contou a estudante. Segundo Maria Otávia, o diretor da instituição informou que o problema de repasse de verbas é crônico e todos os anos o hospital fecha em débito.
A pediatra e coordenadora do curso de medicina, Maria Marta Tortori, acredita que o problema é fruto de muitos anos sem concurso público. "Não é um problema pontual, é uma crise de anos. O gestor está em uma situação que não tem dinheiro, não tem saída. O nosso diretor aponta que o Ministério da Educação está acabando com a verba. Nesse momento, aproximadamente 40% dos funcionários são terceirizados. A medida que o dinheiro foi acabando, ele foi reduzindo, fechando unidades, diminuindo os leitos. Os impactos são imediatos para o ensino e para a residência medica".
José Romano, que faz parte do sindicato dos médicos e do Conselho Municipal de Saúde, informou que a redução do atendimento causa um impacto gravíssimo para a cidade. “O hospital dá um atendimento muito grande, eu entendo que o prefeito deveria observar melhor a situação dos hospitais universitários. Estou muito preocupado com o fechamento dos leitos. A grande questão do Rio hoje são as clinicas especializadas. As filas só vão aumentar, não tem onde colocar os pacientes. Não dá para entender o fechamento de leitos de um hospital como esse. São menos médicos, menos atendimentos. A Secretaria de Saúde deveria repassar o dinheiro que o Ministério não repassa. Deveriam ser feitos investimentos. Sete milhões de reais conseguem sanar a divida".
Alguns pacientes também participaram da manifestação. A aposentada Vilma da Silva estava com a cirurgia marcada para o dia 6 de junho, mas o procedimento não foi realizado. “O nosso hospital está indo ladeira abaixo. Todos os pacientes tinham que ter vindo pra cá, a gente tem que ajudar".
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