quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Fonte: Facebook do Somos INCa de 26/8/18 

AQUILO QUE NEM "O GLOBO" E NEM A VIZINHANÇA VIRAM
Links onde podem ser consultadas as disponibilidades orçamentárias tanto em 2017 quanto em 2018, para manutenção do Campus no valor de R$ 600 mil (ano), por meio da Ação 125H.
Volume 1 - Ação 125H - pág 341
http://www.planejamento.gov.br/…/2…/orcamento-anual-de-2017…
Volume 1 - Ação 125H - pág 324
http://www.planejamento.gov.br/…/2…/orcamento-anual-de-2018…
No link: https://contas.tcu.gov.br/…/listarRelatoriosGestao.xhtml;js…
Consultar o Relatório de Gestão 2017 do INCA (Instituto Nacional do (não "de") Câncer), nas páginas 69 e 70 pode ser constatado que não houve execução orçamentária da Ação 125H, no valor de R$ 600 mil previstos para manutenção do Campus e a justificativa pela não utilização.



domingo, 2 de setembro de 2018






























 Operação S.O.S prende Sérgio Côrtes de novo 

FONTE: JORNAL O ESTADÃO
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/operacao-s-o-s-prende-sergio-cortes-de-novo/


Operação S.O.S prende Sérgio Côrtes de novo

Ação da Lava Jato deflagrada nesta sexta-feira, 31, mira em desvio na contratação de organização social na área de saúde e alcança também o empresário Miguel Iskin


Julia Affonso e Fausto Macedo
31 Agosto 2018 | 08h30

Sérgio Côrtes em abril de 2017 quando foi preso pela primeira vez. FOTO FÁBIO MOTTA/ESTADÃO

O Ministério Público Federal abriu nesta sexta-feira, 31, com a Polícia Federal e a Receita, a Operação S.O.S., nova etapa da Lava Jato. O ex-secretário de Saúde do Rio Sérgio Côrtes foi preso novamente. Ele já havia sido capturado em outra fase da Lava Jato e estava solto desde fevereiro por ordem do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.
Foi decretada ainda a prisão preventiva de outros investigados, entre eles, os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita. O objetivo da operação é aprofundar a investigação sobre fraudes ocorridas na Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, agora com a contratação da Organização Social Pró-Saúde, que administrou vários hospitais do Estado a partir de 2013, como os Getúlio Vargas, Albert Schuartz, Adão Pereira Nunes e Alberto Torres.
As investigações apontam que Miguel Iskin tinha influência tanto sobre o orçamento e a liberação de recursos pela Secretaria de Saúde quanto sobre as contratações pela Pró-Saúde, indicando empresas e fornecendo toda a documentação necessária, como cotações de preços e propostas fraudadas, para instruir o procedimento de contratação. Em contrapartida, segundo a Procuradoria da República, Miguel Iskin cobrava a devolução de 10% sobre o valor dos contratos dos fornecedores da organização social, distribuídos entre os demais membros da organização criminosa, como Sérgio Cortês e Gustavo Estellita.
“Essa nova fase das investigações comprova que os empresários controlavam a destinação dada aos recursos públicos repassados às organizações sociais que administravam hospitais estaduais, desviando tais verbas em benefício próprio e de terceiros, contando com a atuação de gestores da organização social e de diversos funcionários públicos da Secretaria de Saúde para que a empreitada criminosa fosse concretizada”, afirmam os procuradores da República da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.
A Pró-Saúde é uma organização com sede em São Paulo e os contratos com o Rio de Janeiro chegaram a representar 50% do faturamento nacional da entidade, que saltou de R$ 750 milhões em 2013 para R$ 1,5 bilhão em 2015.
Além do esquema com Miguel Iskin e Sérgio Cortês, as investigações também revelam que três ex-gestores da Pró-Saúde, Ricardo Brasil, Manoel Brasil e Paulo Câmara, firmaram contratos da entidade com a empresa Advisor Assessoria e Consultoria Empresarial, do qual eram sócios, obtendo vantagens indevidas no valor de R$ 30 milhões entre os anos de 2012 e 2014.
Nessa fase das investigações, foi possível estimar que os contratos fraudados permitiram o desvio de cerca de R$ 74 milhões dos cofres públicos.
Foi determinada a prisão de Sérgio Cortês, Miguel Iskin, Gustavo Estellita, Marco Antônio Guimarães, Marcus Vinícius Guimarães, Ana Luiza Carlier, João Severiano da Fonseca Hermes, Jorge Ronaldo Moll, Odir Mendes Filho, Pedro Iskin, Alexandre Simões, Leonardo Dallalana, Naírio dos Santos, Ricardo Brasil, Manoel Brasil, Paulo Roberto Camara, Ronaldo Pasquarelli, Carlos Alberto Giraldes, Fabio Augusto Riberi, Ana Lucia Mandacaru Lobo e Leandro Cesar da Silva.
Também foi determinada a intimação do ex-secretário de Saúde, Luiz Antonio Teixeira, para prestar esclarecimentos, tendo em vista os indícios de que, mesmo afastado da Secretaria, continuou com influência sobre as transferências de recursos públicos para a organização social, vinculando-as à obrigação de a entidade pagar determinados fornecedores, em detrimento de outras despesas prioritárias na gestão dos hospitais que a OS administra.
Para garantia do ressarcimento dos danos, foi determinada a indisponibilidade de bens e valores dos investigados e empresas envolvidas no montante de até R$ 149.338.476,42.
A reportagem está tentando localizar todos os citados. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, A PRÓ-SAÚDE

NOTA À IMPRENSA 31/08/2018

A Pró-Saúde tem colaborado com as investigações e, em virtude do sigilo do processo, não se manifestará sobre os fatos. A entidade filantrópica reafirma neste momento o seu compromisso com ações de fortalecimento de sua integridade institucional.
Dr. Roberto Podval, advogado da Pró-Saúde

EX-SECRETÁRIO DO EX GOVERNADOR CABRAL VOLTA A SER PRESO PELA OPERAÇÃO LAVA JATO, POR CONTA DE ENVOLVIMENTO COM CORRUPÇÃO JUNTO A OS - ORGANIZAÇÃO SOCIAL , TAMBÉM ENVOLVIDO NA OPERAÇÃO FRATURA EXPOSTA




https://www.youtube.com/watch?v=pMGXJh0x_MQ














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Sérgio Côrtes: "Fui Corrupto"





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vejapontocom
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https://www.youtube.com/watch?v=2WUZDPap4ZQ



Ex-secretário da Saúde do RJ, Sérgio Côrtes, volta a ser preso

Jovem Pan News
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Novo
 

Inca não utilizou R$ 600 mil destinados à manutenção de terreno tomado pelo mato Instituto alegou dificuldade com licitação para usar verba liberada em 2017


por








   Espaço está tomado pelo matagal - Antonio Scorza / Agência O Globo

RIO - Não foi por falta de dinheiro que o Instituto Nacional do Câncer (Inca) deixou de fazer a manutenção do terreno onde seria construído o seu novo campus, ao lado do prédio-sede, na Praça da Cruz Vermelha, no Centro, e que está tomado pelo mato. Relatório de Gestão do exercício de 2017, publicado no site do Ministério do Planejamento, mostra que naquele ano havia uma dotação orçamentária de R$ 600 mil disponibilizada pelo Ministério da Saúde para esta finalidade. Mas, o dinheiro não foi usado pelo instituto.
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O objetivo dos recursos era a manutenção do terreno, para a preservação das etapas realizadas, além das demais ações voltadas para a segurança e conservação da infraestrutura mínima do local. Entretando, no mesmo relatório, o instituto alega ter tido "dificuldade na conclusão do processo licitatório para contratação de serviço de manutenção do terreno". Neste ano não há relatórios de gestão ainda.
Três anos após as obras serem paralisadas, a área com mais de 14.500 m² está tomado por um imennso matagal e preocupa a vizinhança, que teme sua invasão, como mostou O GLOBO. Na semana passada o Inca havia informado que ainda está com uma solicitação de serviços a ser contratada por meio de licitação para realização de obra de construção de muro de concreto no entorno do terreno, assim como a manutenção do mesmo. De acordo com a nota do instituto esta solicitação “visa garantir a segurança da comunidade que mora, trabalha e transita pelo local, além de assegurar o patrimônio publico até que seja autorizada a construção do novo campus pelo Governo Federal.”
O terreno abrigou durante anos o Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), que foi demolido no fim de 2012, após muitos protestos e polêmicas, para ceder espaço ao novo complexo. Logo após execução das fundações, em 2015, os trabalhos foram interrompidos, depois de a empresa responsável, a Schahin Engenharia, passar a ser investigada pela Operação Lava-Jato. Desde então, nada mais foi feito. No começo deste ano, a construtora teve sua falência decretada.
O projeto original de ampliação do Inca previa no local a construção de um centro de desenvolvimento científico para o controle do câncer, além de áreas destinadas ao atendimento de pacientes. As obras estavam orçadas em cerca de R$ 500 milhões, numa área cedida à União pelo governo do estado. O texto do relatório diz ainda que desde o início do projeto foram executados 6,74% do montante para a conclusão do complexo

Ainda segundo o relatório, após a aprovação pelo Ministério da Saúde da retomada das obras será feito um processo de contratação de uma empresa para atualização tecnológica do projeto. Mas, não dá nenhuma previsão de quando isso deve ocorrer.
Procurado de novo, nesta segunda-feira, o Inca enviou a seguinte resposta:
"O processo para contratação de manutenção do terreno, iniciado em 2017, previa a utilização de tapumes, ou seja, instalação e manutenção das telhas de aço galvanizado, pois a expectativa era de reinício das obras no menor tempo possível. Diante da incerteza da data de reinício das obras e da fragilidade desse material, houve alteração deste item para construção de um muro. Este processo já foi especificado tecnicamente pela Divisão de Engenharia e está sendo trabalhado internamente na instituição para agendamento da licitação. Estima-se que o contrato esteja assinado até o final de setembro; logo após assinatura do contrato, inicia-se o serviço. Toda verba não utilizada é recolhida e recebida novamente no ano seguinte.



Quanto às etapas do projeto do campus já executadas, esclarecemos que os 6,74% se referem aos estudos preliminares e execução da parede diafragma. Estas paredes são estruturas de concreto armado enterradas em todo o perímetro do terreno, ou seja , 455 metros lineares de extensão com altura/profundidade média de 16 metros. Após o abandono da obra por parte da construtora, o INCA promoveu contratação emergencial para conclusão da execução da viga de coroamento, etapa construtiva que dá estabilidade a toda esta estrutura enterrada, conferindo segurança ao entorno. A viga de coroamento foi executada também em todo o perímetro do terreno, sendo uma estrutura aparente e que pode ser visualizada em visita ao local.



Valor total da obra do campus sem correção : R$ 529.583.561,43 (2015)".
Espaço está tomado pelo matagal - Antonio Scorza / Agência O Globo