sexta-feira, 5 de abril de 2013

O MUDI ESTÁ JUNTO E MISTURADO NESTA AGENDA DE LUTAS! O IASERJ TAMBÉM RESISTE E QUEREMOS ELE DE VOLTA!

Divulgação recebida do Movimento Pela Saúde

  Agenda da Aldeia Maracanã e sobre denúncia contra Privatização da Saúde:


6 de abril – Ato Planfletagem na Saens Pena, chamada para o Ato do dia 11 de abril contra a Privatização do Maracanã –a tarde
7 de abril – Atividade de Resistência na Comunidade Indígena, 14h
7 de abril – Feira Grátis Aldeia Marcanã Resiste, às 14h no Canteiro Central da Radial Oeste em frente à Aldeia Maracanã (caso o local fique estruturalmente ruim, temos o plano B de fazer na passarela do metrô) 

9 de abril – Ato contra a Privatização da Vida e da Saúde, 14:30h no Buraco do Lume, próximo à carioca, com participação do MUDI, denunciando as 15 mortes ocorridas com a retirada à força dos pacientes do CTI do IASERJ, na calada da noite e lutando pelo retorno do Hospital no bairro do centro.

10 de abril - Reunião da Anistia Internacional com a Aldeia Maracanã próxima quarta 10, às 18h na Praça São Salvador n°5 - Laranjeiras.
11 de abril – Ato Unificado contra a Venda do Maracanã, Largo do Machado às 7h.
13 de abril - Ato-Encontro de Resistência de Comunidades Impactadas na Aldeia-Quilombo ManguiN'Ação. Comunidade de Marguinhos, a partir das 12h

ALDEIA RESISTE!    

07/04 às 14h - Atividade da Feira Livre em frente à Aldeia Maracanã
O prédio era ocupado desde 2006 por famílias indígenas representantes de várias etnias, que (ainda) desejam transformar o espaço em um centro cultural/museu vivo, em um alojamento para índios que de alguma forma precisem estar na cidade(para articulação do movimento indígena, para estudar e etc), assim como também pretendem transformá-lo na sede da primeira universidade índígena do Brasil. 
 
O edifício foi destinado à causa indígena desde 1865, quando foi sede do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), órgão que deu origem à Funai. No local também funcionaram escritórios do Marechal Rondon e Darcy Ribeiro, personalidades políticas ligadas à questão indígena. Ribeiro transformou o espaço, em 1953, em museu.

Desde que este prédio abandonado foi ocupado pelos indígenas é mantido ali um núcleo de ensino e propagação das culturas índigenas, com atividades culturais como contação de histórias, troca de vivências e saberes ancestrais, atividades musicais, feira de artesanato e etc.
Por tudo isso o local já teria embasamento suficiente para ser tombado como patrimônio histórico, cultural e imaterial, mas diante das obras de reforma do maracanã e da venda da cidade para os mega empreendimentos, O ESTADO EXPULSOU OS ÍNDIOS DE FORMA VIOLENTA E TRUCULENTA para que o local se integre às obras do Maracanã.
Junto com a sociedade civil, os índios, estão mantendo uma RESISTÊNCIA. Através de ações jurídicas e culturais, atos políticos e alternativos.

Uma delas será essa feira grátis.
É uma idéia bem simples, cada um leva o que quiser e/ou puder (roupas, cds, serviços, abraços, massagem, comida, fotos, música, enfim, qualquer coisa) e quem não puder não leva nada além da presença e da alegria.
Também não há restrições sobre o que pegar, a idéia é fazer as coisas circularem, no fundo sempre é um troca, de experiências.
Por isso, a feira grátis é diferente da feira de trocas, pois aqui , você não precisa dar nada para receber alguma coisa em troca.

VENHA PARTICIPAR E RESISTIR CONOSCO!!!!
VENHA AJUDAR A PRESERVAR A CULTURA ÍNDIGENA!
OBS:
 
*TRAGAM INSTRUMENTOS PARA FAZERMOS MÚSICA.
*Lembre-se de levar algo para expor o que você quer doar, como panos, cordas etc.
*Estaremos colendo doações de alimentos para os índios que permanecem na resistência e estão sem amparo nenhum do governo.
* O ARTESANATO INDÍGENA EXPOSTO NO LOCAL, INICIALMENTE, SERÁ PARA VENDA. POIS ESSA, ESTÁ SENDO A FORMA DE SUBSISTÊNCIA DEL@S.

ALDEIA RESISTE!
A FEIRA IRÁ ACONTECER FINALMENTE!!
INDÍGENAS, PARENTES E AMIGOS, TODOS JUNTOS!!!
SERÁ NESSE PRÓXIMO DOMINGO (07/04) ÀS 14H NO CANTEIRO CENTRAL DA RADIAL OESTE EM FRENTE A ALDEIA MARACANÃ

* QUEREMOS NOSSO MUSEU VIVO DE VOLTA! ESSA É UMA LUTA CULTURAL, ENTÃO VOLTAMOS AO NOSSO TERRITÓRIO PARA RESISTIR DE FORMA PACÍFICA E CULTURAL*

(caso o local fique estruturalmente ruim, temos o plano B de fazer na passarela do metrô)

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