sábado, 25 de julho de 2015

MAIS UM ANO SE PASSOU, E O 14 DE JULHO VOLTOU! NÃO ESQUECEREMOS! SAÚDE NÃO SE VENDE NEM SE NEGOCIA! SAÚDE NÃO É MERCADORIA! DEVOLVAM O HOSPITAL IASERJ AO BAIRRO!

NÃO ESQUECEREMOS! No dia 14 de julho completou mais um ano do fechamento e demolição do Hospital Central do IASERJ situado no centro do Rio, ao lado do INCA e próximo da Praça Cruz Vermelha. Com um ato brutal do Estado fechando uma instituição que atendia também pelo SUS e retirando à força, com uma liminar injusta, os pacientes do CTI, em que 15 vieram a óbito dias depois, e a imprensa burguesa não deu uma nota sequer, o MUDI, coletivo formado por moradores e pacientes do Hospital, não silencia, coloca a denúncia na rua de que saúde não é mercadoria e queremos o Hospital de Volta. Foi realizado um  ato cultural no dia 17/07, na Praça Cruz Vermelha, que também contou com a presença de moradores e ativistas da comunidade do entorno do Hospital Municipal Salles Netto, de atendimento pediátrico,  no bairro do Rio Comprido, que  também estão resistindo com um ato todas às 2ªs feiras, a partir das 18 hs, em frente ao Hospital para que não seja fechado, pois já desativaram o setor de internação e implementaram no local Clínica da Família que não atende  as demandas pediátricas. Houve no ato em memória e luta pelo resgate do  IASERJ,   a  participação dos moradores também das ocupações de moradia popular, que também usam o SUS, onde houve brincadeiras com a criançada, após o cine do coletivo Projetação, que também esteve presente pela causa. O vídeo resgatou a memória do pleno funcionamento do IASERJ, com equipamentos modernos, e que já fora referência no atendimento médico hospitalar na América Latina. Em seguida passou-se o vídeo do fechamento do hospital, com a violência praticada pelas forças de opressão do Estado. NÃO ESQUECEREMOS!  Nosso agradecimento a todos que participaram e também ao coletivo dos "Neguinhos que não se Calam" representados pelo vocalista Carlinhos que "arrasou" com a criançada. Houve casamento na roça e brincadeiras típicas como corrida no saco e com o ovo na colher. Colhemos muitas assinaturas no abaixo assinado em que reivindicamos a devolução do Hospital IASERJ ao bairro, e que em breve o colocaremos também na petição popular pela internet. Agradecemos também a presença, do poeta Marcos Trindade, autor do livro de poesias  "O Grito dos Poetas Descalços" em parceria com o também poeta Thiago C. Damato, nos doando uma edição para  nosso sarau de poesias. A também colaboradoras e professora ali presentes e demais voluntários que se somaram a esta nobre causa também o nosso muito obrigado/a! Durante o ato cultural o MUDI denunciou o envolvimento da empreiteira contratada para as obras no terreno do IASERJ com o esquema Lava Jato, em que o quarteirão se transformou em uma quadra de tapumes há 3 anos, quando um Hospital poderia estar lá ainda atendendo a muitos da população, sem ter levado á óbito tantos pacientes do CTI. Esta mesma denúncia levamos ao Ministério Público do núcleo de saúde, logo após  sabermos destes óbitos à época, que deu prosseguimento ao processo para apurar estas mortes, quando antes de nossas denúncias pretendiam arquivar os autos, acatando pedido da Procuradoria do Estado, à mando à época do desgoverno Cabral. A denúncia da participação do Judiciário e do Ministério Público que permitiram que o Hospital fechasse para demolição, também foi feita porque nunca ESQUECEREMOS! SEMPRE DENUNCIAREMOS! SAÚDE NÃO SE VENDE E NEM SE NEGOCIA, PORQUE NÃO É  MERCADORIA! MUDI - MOVIMENTO DE MORADORES E USUÁRIOS EM DEFESA DO HOSPITAL IASERJ/SUS -  Visitem também o face do mudi

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