domingo, 24 de março de 2013

O MUDI TAMBÉM ESTÁ NA LUTA DO DIA 09 DE ABRIL/13, DIA MUNDIAL DA SAÚDE!

AOS INTEGRANTES DOS MOVIMENTOS POPULARES, DO MUDI, DO MOV. PELA SAÚDE, DA FRENTE CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, DO MUSPE/RJ, DO MOS , DO CESTRAJU, DAS CAUSAS LIBERTÁRIAS, DOS SINDICATOS DE LUTA, DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA,  DOS FORUNS DE DEBATE E DEMAIS ATIVISTAS DAS VÁRIAS LUTAS


(clique na imagem para ampliar)



O ato que está se construindo, a partir de várias reuniões, como a divulgada acima, envolve  vários movimentos que defendem a saúde pública gratuita, mantida pelos nossos impostos,  e de qualidade. Este ato pelo dia Mundial da Saúde será no dia 9 de abril , com concentração a partir das 15 hs., 3ª feira,  no Buraco do Lume - Rua São José esquina com Av Rio Branco, próximo da estação Largo da Carioca do metrô - Centro/RJ

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Este ato visa denunciar o comprometimento dos Governos com a saúde privada através das O.S.s, Fundações, EBSERH, e terceirização crescente no setor da saúde pública, em detrimento de concursos públicos com salários dignos e condições de trabalho decentes, para ofertar um atendimento de qualidade aos seus usuários. Estes governantes, com sua base aliada em várias instâncias dos Poderes, promovem outras iniciativas semelhantes que favorecem os empresários da área de  saúde privada neste setor,  além de fechamentos arbitrários de Hospitais em pleno funcionamento. Não  demonstram qualquer respeito a coisa pública, e em especial nesta área de saúde, desconsiderando as necessidades da população,  desprestigiando a importância dos investimentos dos recursos públicos na saúde pública, inclusive com a desvalorização de seus servidores,  ameaçando também os atendimentos e pesquisas nos Hospitais Universitários, e cerceando a população de seus direitos, inclusive aos leitos hospitalares, que a cada dia, por conta destas iniciativas se tornam mais escassos, e ainda denunciar o descompromisso do Poder Judiciário com estas questões, ao decidir sempre favorável aos pedidos dos Governos, e os parlamentares de sua base aliada  que os blindam em seus intentos privatistas. E como já se dizia, que não há nada ruim que não possa ficar pior, há ainda, a possibilidade de inovarem em breve neste descaso, com as notícias que chegam de outros Movimentos, sobre a  possibilidade de investimento de dinheiro público nos planos de saúde particular para atenderem a atuação deste setor em saúde popular nas classes C e D, e acabarem com o SUS.  Não podemos deixar a saúde pública a cargo da iniciativa privada com estas iniciativas dos Governos, tanto municipal, estadual e federal! Temos que barrar estas privatizações e a desvalorização dos profissionais destes setores, em que os salários oferecidos aos profissionais contratados para  atuarem na saúde pública através das O.S., Fundações e EBSERH, que nem concursados são,  estão na faixa de R$ 7.000,00 e os concursados do SUS R$ 1.5000,00, são valores aproximados, o que está gerando a migração da força de trabalho deste setor público para estes novos projetos de saúde de parceria público privada, e sem qualquer estabilidade futura e qualidade de capacitação destes profissionais, por não terem sido avaliados por um concurso público. Há ainda, o que não podemos silenciar, o sucateamento permanente nos diversos setores do sistema de saúde pública como um todo, inclusive nas UPAs; nos Hospitais Universitários; Hospitais  que são  responsáveis por  transplantes; nos que   disponibilizam  leitos hospitalares e nos setores de emergência.

O ato construído para a grande data do dia Mundial de Saúde, 9 de abril,  deve buscar toda esta crítica, repúdio e reivindicações,  unificando com vários Movimentos Populares,  Entidades e Coletivos Políticos, por esta grande causa e visibilidade.

Nós, integrantes do MUDI, estamos juntos e misturados nesta luta, e tentaremos estar presentes, apesar de todas as dificuldades que nosso grupo está passando no momento, em  participar das reuniões de sua organização, tentaremos estar nas futuras,  para contribuir com esta importante organização de ato protesto!

         Temos que aproveitar  também a data e o Ato de 9 de abril, e jogarmos peso no descaso com o Hospital do IASERJ, em que estamos tentando buscar o seu resgate, através de requerimentos ao Ministério Público de Direitos Humanos, que originou um processo administrativo em andamento, Procedimento nº 2012.01417932, e junto à Defensoria Pública de Direitos Humanos,
Processo No 0329834-50.2012.8.19.0001, que pode ser acompanhado no portal do TJERJ,  em que até hoje a liminar pedida de embargo da obra do IASERJ, que foi distribuída quando o IASERJ estava inteiro, ainda não foi apreciada, por conta também da morosidade da 7ª Câmara Cível em apreciar com urgência  o recurso de Agravo de Instrumento, Processo No: 0050823-56.2012.8.19.0000, contra o declínio de competência do Juízo da 1ª Vara de Fazenda Pública para o da 10ª, onde à pedido do MUDI, a Defensoria, após analisar a pertinência deste nosso pedido,  rejeitou e recorreu deste declínio, pois o processo seria remetido para o Juízo(10ª V. Fazenda)  daquela juíza que proferiu a decisão de retirada dos pacientes de seus leitos, na calada da noite pela SES, com força policial, o que não queríamos. Esta não apreciação da liminar de forma oportuna, ignorando o avanço da demolição do IASERJ pela B&B engenharia, contratada pelo INCA/Gov. Federal,  levará ao segundo passo da luta do MUDI no resgate do IASERJ, com o pedido de indenização por conta do resultado desta lerdeza do judiciário, cobrando das autoridades um novo prédio, ou vários outros prédios no centro do Rio, interligados administrativamente e na prestação dos serviços, para a reconstrução de um novo  Hospital IASERJ, que é o que buscamos junto ao MP e Defensoria de Direitos Humanos, e não a farsa que foi a alocação dos serviços no Ambulatório do Maracanã, com a dispensa de vários tratamentos por falta de espaço, de pessoal e inadequação do prédio para atender a demanda. Estes  procedimentos comunicamos nas reuniões do MUSPE, da qual também participamos, em que também visa a este resgate.
Porém, apesar das iniciativas judiciais e administrativas acima, não temos ilusão, sem luta não haverá grandes avanços em nossas reivindicações, e mesmo com ela, ainda temos dificuldade de conseguir dias melhores. O Governador encontra-se blindado em vários setores dos Poderes constituídos. Nem a ALERJ conseguiu abrir a CPI contra ele na época da CPI do Cachoeira por conta de indícios de seu envolvimento e nem quanto ao gasto de dinheiro público na farra em Paris. As decisões no Judiciário sempre lhe são favoráveis, haja vista as decisões contra o Hospital Central do IASERJ, o caso da Aldeia Maracanã e liminar que obtiveram no ano passado,  de suspensão do pedido do MP de destinação de verba para prevenção , com  obras preventivas,  dos riscos na região serrana,  pelos temporais e deslizamentos, que o MP tinha obtido e eles conseguiram cassar, por decisão do então Desembargador do Tribunal de Justiça do RJ, Manoel Alberto, mostra bem o cenário que nos é desfavorável e a luta imprescindível. 
Temos que combinar as duas possibilidades, as intervenções judiciais e a pressão nas ruas, para informarmos a opinião pública nosso inconformismo, a má utilização dos impostos sem ouvir os principais interessados na utilização destes serviços e construirmos a  consciência popular.

As 15 mortes dos pacientes do IASERJ não podem silenciar:

Temos que denunciar também o descaso do Poder Judiciário com o interesse público, a saúde pública como um dos itens básicos de política pública, que deveriam observar, inclusive em nome do princípio de vedação ao retrocesso social.  Temos que denunciar também, como representantes dos moradores, pacientes e demais usuários dos serviços prestados pelo IASERJ,   as 15 mortes que se sucederam após a violenta remoção dos pacientes do IASERJ, que a mídia silenciou. Nesta data, 9/04, temos que resgatar a luta pelo direito à prestação do serviço de saúde pública e de qualidade, e denunciarmos  todas estas arbitrariedades contra a população, não só pelo olhar do profissional da saúde, mas também pelo usuário destes serviços, não esquecendo também dos fechamentos dos vários  Hospitais, que é menos um posto de trabalho para aquele e menos um local de atendimento e tratamento para este, empurrando a população para os planos de saúde.  Assim temos que lutar em 9/4, pelo resgate dos Hospitais fechados como: Hospital de Infectologia São Sebastião no Caju, parte do Hosp. Pedro II, o IASERJ no centro do Rio,  a Maternidade da Praça XV,  os Hospitais de Transplantes, e do Centro de Controle e Fiscalização alimentar do laboratório LANAGRO, próximo à  aldeia Maracanã, e outros setores da saúde pública que, junto com as demais entidades que atuam neste setor da saúde, puderem incluir neste ponto de luta, o qual não temos.

O
MUDI  propõe também que nesta próxima reunião na UERJ, dia 26/03/13, façamos uma CARTA ABERTA  à população e um Requerimento, a ser protocolado,  de socorro à Saúde Pública de nosso país, em todos os estados e municípios, denunciando as arbitrariedades contra ela cometida, com pedido de providências e urgência de solução para este setor.  Divulgaríamos neste dia , em panfletagem , e encaminhamento a todos os setores do governo, de todos os Poderes ( Executivo, Legislativo e Judiciário, inclusive ao Ministério Público de saúde e tutela coletiva), aos parlamentares, municipal, estadual e federal; aos Partidos Políticos; aos Sindicatos, com destaque para os da área de saúde e ação social; aos Órgãos de classe profissional (CREMERJ,CFM,COREN,COFEN,OAB,ABI etc...); à Corte Interamericana de Direitos Humanos, à Secretaria Nacional de Direitos Humanos em Brasília, ao setor de Direitos Humanos da ONU, aos demais representantes dos credos religiosos, inclusive ao Papa, (por estarem com inserção política na sociedade, pois até os parlamentos estão disputando);  a mídia em geral; aos diversos setores da Sociedade Civil Organizada; Movimentos Populares, e para quem mais avaliarmos na reunião para enviarmos. Propomos ainda, resgatando uma proposta apresentada em uma das reuniões do MUSPE, em aproveitarmos os eventos da Copa das Confederações neste ano, em nosso país, e durante os eventos que ocorrerão em nossa cidade,  que iniciará em junho, fazermos atos de protesto, com faixas, palavras de ordem, teatro, panfletagens de Carta Aberta etc... no que for possível, inclusive onde ficarem as delegações dos diversos países. Temos que fazê-los ouvir nossa voz, em nome das mudanças que reivindicamos.  A saúde não é mercadoria e os direitos do povo/cidadão  devem ser respeitados e não violados, em nome dos princípios da dignidade da pessoa humana, da vedação do retrocesso social entre outros.
          A eleição pelo voto direto e popular, sempre afetado pelo grande capital do Poder econômico, mentiras na mídia e pouco espaço de tempo no horário eleitoral para divulgação das propostas de outros partidos políticos, não comprometidos com a elite econômica, sem expressão na representação oficial parlamentar, conduzem ao voto equivocado para falsos representantes do povo, e esta forma de eleição viciada não pode representar um cheque em branco para tomada de decisões impopulares e irresponsáveis que premiam o sistema do capital e a especulação, em várias  áreas do setor público, e principalmente  na área de saúde pública em nosso país. 


OBS.: Enviamos esta nota aos integrantes do MUDI, do MUSPE, do MOS e também aos demais movimentos e alguns foruns de debates que temos acesso por correio eletrônico, e que estão engajados nesta causa para uma melhor mobilização, com participação presencial, e  para melhor construirmos esta data de protesto. Favor, enviarem para outros ativistas nesta causa  e redes sociais que tiverem acesso.

Portais que divulgam as lutas da saúde:


http://www.contraprivatizacao.com.br/
http://pelasaude.blogspot.com.br/
http://mudiemdefesadoiaserj.blogspot.com.br/
http://sospedrosegundo.blogspot.com.br/


MUDI - Movimento de Moradores e Usuários em Defesa do IASERJ, engajado nas demais causas pela saúde e contra sua privatização.

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