domingo, 5 de maio de 2013

ATENÇÃO ATIVISTAS DO MUDI/SUS, SIMPATIZANTES E COLABORADORES: TODOS E TODAS NA CÂMARA DE VEREADORES NO DIA 07/05/13, ÀS 16 HS PARA BARRARMOS A RIO SAÚDE S/A, QUE SE APROVADA VAI MERCANTILIZAR A SAÚDE DO MUNICÍPIO DO RIO.


Compas do MUDI , 
( Movimento de Moradores e Usuários em Defesa do Hospital do IASERJ/SUS)

Nós do MUDI, estamos  enviando a mensagem recebida abaixo do Forum Pela Saúde, pois  temos participado na medida do possível das atividades da Frente contra a privatização da saúde pública, e do Movimento pela Saúde, que integram este fórum de debates permanente, e estamos com militância solidária nestas lutas, denunciando e repudiando o que o  Governador Sérgio Cabral fez  na ALERJ com a criação das Fundações e Organizações Sociais, O.S. , que estão dominando a gerência da saúde pública estadual. As Ebserh ( Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) estão atacando no âmbito dos Hospitais Federais e Universitários e agora querem fazer o mesmo com a saúde do município. Este novo sistema eleito pelos governantes é um campo fértil para os apadrinhamentos, desvio de verba, assédio e mercantilização da saúde. Tudo pelo lucro, vale tudo....  É apenas uma peça do quebra cabeça de destruição da saúde pública exercida pelos servidores públicos concursados, capacitados, com verba integralmente pública, e com interesse verdadeiramente público, sem visar lucros sobre a vida humana, ou sobre a doença do outro. Estas gestões privadas vão utilizar dinheiro público, do povo, para enriquecer ainda mais os empresários da área de saúde que só visam lucros, e não estão nem aí com a vida ou a doença, ou a morte da população, e cobram por intervenções médicas até de quem está morto, conforme denúncia feita, o que é até de se admirar, se não tivesse um médico de hospital público por trás, feita pelo Fantástico deste domingo, 5/5/13. Além é claro de fortalecer as doações a candidatos " gente boa" em época de campanha eleitoral.  

 Por tudo isso, nós do MUDI, convidamos todos que receberem esta mensagem , que se possível, compareçam levando esta bandeira, contra o RIO SAÙDE, e lembrando as arbitrariedades contra os pacientes do Hospital do IASERJ, com cartazes de mão, e faixas, para favorecer um projeto de saúde pública que nunca foi discutida com a população que a sustenta com seus impostos. Avaliamos também que em todos os espaços que participarmos, falando ou mostrando, temos que levar a memória/denúncia  das arbitrariedades praticadas com o fechamento e esvaziamento do IASERJ à força com Batalhão de Choque, infelizmente num cumprimento de decisão judicial, em que o MP não avaliou o alcance destes riscos, tendo elogiado decisão, e com isso foram feitas retiradas de pacientes graves de CTI de seus leitos, e desligados à força de aparelhos,  e  a  denúncia das 15 mortes que a isso se seguiram, a mídia silenciou, mas NÓS DO MUDI, E DEMAIS ATIVISTAS NESTA CAUSA, NÃO SILENCIAREMOS!   Cabral que é  aliado de Paes, e vice - versa, implementam a mesma política contra a saúde, inclusive o governo Dilma. Destacamos também  que este Prefeito e os parlamentares da Câmara, exceto um ou outro,  nada fizeram para salvar o IASERJ, que tb era SUS, atendiam a população doente do município do Rio de Janeiro e seus servidores municipais que não podiam custear um plano de saúde, e por muitos anos estes  servidores municipais também ajudaram em sua construção e manutenção  com descontos em seus contracheques, que ia direto para o IASERJ, ou deveriam ir se não fossem desviados até sucateá-lo ao extremo,  que depois se tornou caixa única com o Rioprevidência( IASERJ e IPERJ) .

Temos que colocar este incômodo tb na conta deles no dia 7/5 na câmara de vereadores, dentro da plenária ou fora, na rua,  para a população! O Rio Saúde não é a solução para a saúde pública de qualidade em nosso município! A  solução está em devolver os Hospitais que fecharam e aplicar a verba que querem mercantilizar para iniciativa privada, nos Hospitais com servidores integralmente concursados, funcionários públicos, atendendo e administrando-os, em seu investimento para o bom funcionamento de pessoal e material.   Mais mortes virão se o Hospital do IASERJ e os demais que foram fechados, não forem resgatados. Quanto ao  IASERJ, sua importância no centro do Rio, justificava-se em desafogar as carências de leitos na rede, onde o sistema atual de saúde não suporta mais redução de hospitais, atendimentos médicos, de  leitos, de laboratórios, exames, etc... e isso o Hospital IASERJ ainda, que precariamente, oferecia,  onde era referência para seus milhares de pacientes, que se deslocavam de vários pontos do Estado, de outros municípios, para buscar nele o acolhimento em tratamento médico que faltava em suas cidades, bem como os moradores do entorno do bairro do centro.

Não podemos assistir passivos a criação do RIO SAÚDE e a sua estratégia de expansão com o fechamento de mais Hospitais, já fecharam o Hospital IASERJ, o Instituto de  Infectologia São Sebastião no Caju, a Maternidade da Praça XV, Hospital da Polícia Civil, o Hosp. Pedro II, que está funcionando parcialmente, o serviço de Transplante do Hospital Geral de Bonsucesso, e o caso mais recente é o do Hospital Salles Neto, no Rio Cumprido, que tem atendimento pediátrico à crianças e adolescentes. Soma-se a estes descasos  as condições dos trabalhadores e de atendimento dos pacientes das UPAS, Clínica da Família, que são   péssimas, as que funcionam mais decentemente que atendimento imediato, só são encontradas na Zona Sul, os constrangimentos são constantes e as denúncias são muitas.  E nada acontece aos seus responsáveis, estão todos blindados em todas as instâncias e Poderes! Também temos que ser solidários nesta luta. 

Todos na Câmara de vereadores do Rio, 3ª feira, dia 07/05/13, a partir das 16 horas, na Cinelândia.

MUDI/SUS

Movimento de Moradores e Usuários em Defesa do Hospital do  Iaserj/SUS ( Buscando o seu resgate para o bairro do centro,  e atuando em  muitas outras  lutas contra a privatização, corrupção na saúde, o fechamento de mais hospitais públicos,  e pelo resgate dos que foram fechados e/ou demolidos) 

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