domingo, 8 de dezembro de 2013

NO DIA DE HOJE, 8 DE DEZEMBRO/13, EM QUE SE COMEMORA O DIA DA JUSTIÇA, DENUNCIAMOS QUE "NO BRASIL TODO DIA É DIA DE INJUSTIÇA" começando pela necessidade da população na utlização de serviço público de qualidade, em que paga por ele com seus impostos, e não o recebe na mesma proporção quando precisa! Vergonha para a nossa saúde pública. Os governos deveriam agradecer a iniciativa do MP, para fazer os ajustes necessários no sistema do SUS, para evitar que esta precarização continue a existir. Se tem bilhões para aplicar na Copa e Olimpíadas, tem que haver na mesma proporção ou maior , para a melhoria da qualidade de vida do povo brasilieiro, começando pela educação, saúde, transporte e moradia aos que dela mais precisam. O pior que este cenário de precarização é visto em vários outros Estados brasileiros. Que Vergonha! O MP não fez mais que sua obrigação e já foi tarde, porque nada fez para evitar o cumprimento da decisão judicial que determinou o fechamento do Hosprial Central do IASERJ, no bairro do centro, em 14/07/12, com a retirada forçada de seus pacientes do CTI, em que dias depois 15 vieram a óbito !!! Esta denúncia é uma memória pernanente em nossas lutas pelo MUDI/SUS, e de outros movimentos populares, que não pode se calar até que todos os culpados por estas mortes sejam punidos, começando pelo Governador Sérgio Cabral Filho !!!! Até agora também não vimos nenhuma iniciativa do MP contra a política de fechamento sistemático de Hospitais Públicos, que por sua vez também reduz a oferta de leitos de internação hospitalar. Agora a bola da vez é o Hosptial infantil Salles Netto, no bairro do Rio Comprido! O que o MP fará para evitar mais esta covardia contra a população que dele tanto precisa, e agoa contra as crianças que são ali atendidas ???




Matéria retirada do link:http://www.mancheteonline.com.br/rio-de-janeiro-91/item/40642-secretarias-do-rio-criticam-relat%C3%B3rio-do-mp-que-constatou-falta-de-leitos-nos-hospitais.html

 Secretarias do Rio criticam relatório do MP que constatou falta de leitos nos hospitais

Foto: Divulgação / MP Foto: Divulgação / MP
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reagiram na tarde desta quinta-feira (5) aos resultados do levantamento realizado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), em 50 unidades de saúde do município.

A fiscalização do MP, através do Grupo de Apoio Técnico (GATE), constatou graves problemas nas filas de espera para acesso aos leitos hospitalares federais, estaduais e municipais situados no município do Rio (sistema regulatório). Dos 1.225 pacientes encontrados nas emergências, 812 aguardavam internação, o equivalente a 66%. O levantamento feito entre os dias 12 e 19 de agosto deste ano. Durante esse período, 209 pessoas morreram, sendo 45 delas nas UPAs, o mesmo que 22%.

Em tom irônico, as pastas disseram que os peritos do GATE, que elaboraram o relatório, são profissionais do Sistema Único de Sáude (SUS) "que, inclusive, foram há bem pouco tempo os gestores responsáveis por organizar a regulação nas esferas municipal e estadual, que agora criticam".

Em nota, as pastas alegaram que têm realizado grupos de trabalho em várias áreas, como ortopedia, cardiovascular, oncologia e UTIs, para criar e melhorar o acesso dos usuários aos recursos necessários. "Não queremos ser tratados como negligentes", afirmam.

As instituições repudiaram a postura do Ministério Público de divulgar o conteúdo antes de repassar ao governo o que foi levantado nas unidades de saúde. "Manifestamos nosso repúdio à forma desrespeitosa com que as instâncias federativas existentes no RJ, gestores de SUS, fomos surpreendidos no dia de ontem (quarta-feira, 4/12/2013) com o anúncio de um relatório, cujo conteúdo e metodologia ainda são desconhecidos, mas já está de posse da imprensa. Neste episódio, tal postura, a nosso entender, quebra a colaboração em curso e demonstra falta de transparência que se esperaria do Ministério Público; já que dá publicidade a conclusões sem, no entanto, apresentar a base de dados e como elas foram feitas", argumentam.

As secretarias estadual e municipal ressaltaram que sempre tiveram a preocupação de informar adequadamente a população e acusaram o MP de estar usando o relatório para promover a instituição junto à imprensa e à sociedade. "Não ignoramos os problemas assistenciais, porém eles não nasceram ontem, e precisam de muito trabalho para sua resolução. Não acreditamos em resultados advindos de uma relação com o Ministério Público que tenha como base promoção institucional e não seja de respeito, parceria e apoio para avançarmos na qualificação do sistema", afirmaram as pastas.

Conclusões do levantamento

No estudo do Gate, no período em análise, foram identificados 32 leitos vagos, para onde já poderiam ter sido transferidos 14,5% dos pacientes em espera. Os principais problemas constatados foram falta de leitos hospitalares, de sistema informatizado para organizar as filas dos pacientes que esperam por vaga, de critérios claros para definição de quem deve receber primeiramente a vaga no hospital, ausência de cooperação entre hospitais federais, estaduais e municipais, desorganização na divisão de tarefas entre os hospitais e carência de recursos humanos.

Os dados apontam ainda que o maior tempo de espera é verificado nas especialidades de infectologia (16 dias), oncologia (12 dias) e ortopedia (9 dias). Em algumas unidades, pacientes que estavam nas macas ou em cadeiras foram considerados internados, a alguns tiveram alta nesses locais. Em uma das emergências foi encontrado um paciente aguardando vaga há 40 dias para correta internação no hospital.
A verificação in loco ocorreu em 30 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), 5 Coordenação de Emergência Regional (CER), além de 15 hospitais.

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