OBS. esta matéria foi divulgada pelo portal CNN em 10/03/22, e a publicamos aqui em 22/06/22, por conta do crescimento dos índices de contaminação de novo da Covid em suas novas variações, o que leva a crer que foi precipitada a flexibilização de uso de máscaras no país!! Leitos já estão em 80% de uso. Fiquemos espertos, cuidemos de nossos entes queridos, e compartilhemos esta matéria com nossos próximos, colegas e amigxs. (nota do MUDI/SUS)
Desde
a semana passada, do feriado de Corpus Cristi de 16/06/22, foi
divulgada nas grandes mídias, a notícia de que os leitos hospitalares
voltaram a lotar, e já estão com 80% de ocupação, mostram transportes
superlotados, a não exigência de frequentar locais de trabalho ( exceto
as unidades de saúde) e os ambientes de cursos e escolas de máscara
etc...
Em
03/03/2022 foi publicado, como se vê em matéria já publicada aqui em nosso blog e no nosso instagram, que a SES (
Secretaria Estadual de Saúde), facultou aos municípios a
flexibilização do uso de máscaras em lugares fechados.
Surge
a pergunta, "Você que é mãe ou guardião de alguma criança em idade escolar, tem a levado para escola de máscara?" Por que?" Aproveite e comente se a criança foi afetada neste período por alguma doença respiratória e o tempo de tratamento e como foi, se no SUS ou por Plano de Saúde?
Favor responder nossa enquete sobre este tema no Instagram do MUDI/SUS: link: @mudi.sus
Queremos ouvir os leitores e apoiadores do coletivo do MUDI/SUS - Moviemtno de Moradores e Usuários dem Defesa do IASERJ
Segundo o Localiza SUS do Ministério da Saúde, apenas 10,73% do público
entre 5 e 11 anos tem o esquema vacinal completo contra o coronavírus
Uso de máscaras por crianças é tão importante quanto em adultos Reprodução
A desobrigação do uso de máscaras preocupa especialistas por conta das crianças que não estão com o esquema vacinal completo contra a Covid-19 ou ainda não podem receber o imunizante.
De acordo com o Localiza SUS do Ministério da Saúde, 89,24% do grupo
entre 5 e 11 anos tomou a primeira dose, enquanto apenas 10,73%
receberam a segunda dose.
O boletim Infogripe da Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (9), mostra um aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças de 0 a 4 anos,
que ainda não têm uma vacina aprovada pela Anvisa, portanto, não foram
imunizadas. Segundo o coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, por conta
desse fator, as máscaras em locais fechados deveriam ser mantidas.
“Claro
que depende muito da avaliação da realidade de cada município e das
regiões de influência, por conta da mobilidade urbana, seja para
trabalho ou lazer. Mas o ideal é que não se descarte o uso da proteção
individual em locais fechados”, recomenda o pesquisador.
A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) Monica Levi
defende que é preciso avançar na imunização das crianças para que elas
não sejam prejudicadas pela flexibilização do uso das máscaras.
“Penso
que cada município ou estado tem uma situação epidemiologia diferente.
Mas nas escolas, as crianças que não estão imunizadas deveriam continuar
usando máscaras. Essa liberação ao ar livre faz sentido quando vemos os
números de hospitalização, de morte e os números de Covid caindo.
Parece que estamos como os outros países depois de cinco semanas uma
queda vertiginosa, mas os casos que têm ainda são graves. Temos regiões
do Brasil com UTIs com bastante lotação e, principalmente, em locais com
mais baixa cobertura vacinal, que são locais com menos condição de ter
um novo impacto na saúde pública. As recomendações têm que ser
regionalizadas e, de qualquer maneira, pra mim, as crianças devem
frequentar a escola com uso de máscaras”, argumenta.
Fiocruz começa pesquisa para analisar resposta de vacinas contra a Covid-19 em crianças
A
unidade de Minas Gerais da Fiocruz Minas começou neste mês uma pesquisa
para acompanhar a resposta gerada pelas vacinas contra a Covid-19 em
crianças e adolescentes. O estudo, batizado de Immunita, terá duração de
um ano e seis meses e pretende contribuir para a definição de
diretrizes em relação à imunização do público infantil.
Segundo a
coordenadora do estudo, Rafaella Fortini, o acompanhamento será
essencial para que as pessoas saibam qual é a eficácia da vacina e por
quanto tempo ela pode proteger crianças e adolescentes.
“Já
conhecemos a efetividade e a segurança das vacinas aprovadas pela
Anvisa. O estudo permitirá o detalhamento sobre a resposta imunológica
protetora que é gerada pela vacina e como esta resposta permanece ao
longo do tempo. Para isso, analisamos os níveis de anticorpos totais e
anticorpos neutralizantes, aqueles capazes de efetivamente neutralizar o
coronavírus, incluindo as variantes de preocupação em circulação. Além
disso, vamos detalhar a resposta celular gerada pela vacina, para
entendermos a resposta protetora de forma ampla e completa nas crianças e
adolescentes”, explica a pesquisadora.
Vacinação de crianças contra a Covid-19 em Minas Gerais. / Cleiton Borges/Secom/PMU
O
estudo coordenado pela Fiocruz Minas conta com a parceria do Instituto
Butantan, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo e das secretarias municipais de saúde de Belo Horizonte e Serrana.
O
acompanhamento dos voluntários é feito mensalmente, por meio de contato
telefônico. Presencialmente, serão cinco contatos: no dia da vacinação,
após um mês, após três meses, após seis meses e após um ano, todos
esses períodos a partir da segunda dose.
O estudo Immunita também
realiza essa mesma investigação em adultos vacinados. A pesquisa com
foco no público a partir de 18 anos teve início em janeiro de 2021 e tem
duração de dois anos.
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