quinta-feira, 22 de junho de 2023

 TODO APOIO A LUTA DA ENFERMAGEM PELA IMPLANTAÇÃO IMEDIATA DO PISO SALARIAL APOIO ÀS 30 HORAS PARA A ENFERMAGEM, SERVIDORES DO INCA E ASSISTENTES SOCIAIS


APOIO AO PCCS DOS TRABALHADORES DA SAÚDE ESTADUAL E MUNICIPAL
PELO CONCURSO PÚBLICO PARA A REDE DE HOSPITAIS FEDERAIS JÁ, COM 10.000 VAGAS PARA ABRIR 


TODOS O LEITOS INATIVOS E REDUZIR A FILA DO SISREG


REPÚDIO À FALTA DE MEDICAMENTOS E INSUMOS NAS UNIDADES PÚBLICAS DE SAÚDE. PELO REABASTECIMENTO IMEDIATO!


Por isso, estamos propondo que as entidades e militantes do Fórum de Saúde se some à seguinte agenda:


Calendário:
23/06 - 10h - Ato-assembleia na porta do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB)
29/06 -11h - "Hospital Federal do Andaraí: aspectos históricos e o atual diagnóstico situacional: quais rumos tomarmos?“ – com o Dr Alexandre Telles, diretor do DGH e Dr Sidney Castro, ex diretor do Corpo Clínico do HFA.
No Hospital Federal do Andaraí, 12° andar, auditório Centro de Estudos. Proposta: discussão do projeto para toda a rede – institutos e hospitais Federais – MITHA.
11/07 as 18:30- Reunião do Fórum de Saúdo do Rio
Fórum de Saúde do Rio de Janeiro: Lutas em curso no SUS e calendário

Companheiras, companheiros e companheires,

No
dia 20 de junho, realizamos na UERJ, a reunião presencial do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro.

É
extremamente preocupante a gana do Centrão e da extrema direita pelo Ministério da Saúde com seu orçamento de 150 bilhões.

Assistimos
a Soranz (PSD-RJ) e Dr. Luizinho (PP-RJ), disputarem o MS e o DGH (Direção Geral dos Hospitais Federais - com sede no Rio, estando Lira (PP-AL) à frente dessas barganhas). Ambos defensores e praticantes nas Secretarias estadual e municipal de
Saúde
de contratos e terceirização da gestão para instituições privadas, assim como as famigeradas OSs. Cláudio Castro, genocida de pobres nas favelas do Rio, quer abocanhar o Hospital da Lagoa, sem sequer ter condições de gerir a própria rede estatual.

Defendemos
que a rede federal do Rio de Janeiro siga 100% pública, estatal, com gestão de servidores federais, e que a sua ampliação de atendimento e qualidade passa pela realização de novos concursos públicos, aquisição de insumos diversos,
recuperação
das unidades existentes com a abertura das emergências, dos leitos existentes, mexendo de fato na capacidade de atendimento.

Nem
município, nem estado. Nem Soranz, nem Luizinho!
 
Somos contrários às barganhas políticas na saúde!

Os
hospitais federais são instituições muito importantes para a população do Rio de Janeiro. Funcionando com plena capacidade tem condição de reduzir em muito as filas do SISREG que tanto causam dor e transtornos à população do nosso estado. Para isso é necessário acabar com os contratos precários dos trabalhadores investindo em concurso público. A estimativa é de que são necessárias 10.000 vagas para ativar leitos e serviços. Até agora não foram orçadas essas vagas para fazer concursos. As unidades públicas também sofrem com a falta de inúmeros medicamentos. O hospital municipal Souza Aguiar passa por leilão para entregar áreas estratégicas da gestão a empresas privadas via parceria púbico privada em contrato de 20 anos. Os governos estadual e municipal não aprovam planos de cargos e salários aos servidores uma luta antiga da categoria.

Por
isso, defendemos que a rede federal não sofra qualquer estadualização, como propõe Castro à Lula (em referência ao Hospital da Lagoa). Também defendemos a manutenção da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que tem se mostrado ser uma pessoa altamente qualificada e defensora do SUS. Trocar Nísia é acenar aos negacionistas de plantão e aos mercadores da saúde. Defendemos a desbolsonarização de qualquer estrutura do governo! É preciso que os demais escalões se livrem de golpistas e da extrema-direita que ainda assediam e perseguem seus funcionários e que seguem atrás de abocanhar altas
fatias
do fundo público de saúde.

O
SUS é nosso, ninguém tira da gente!

Conclamamos
a todos que lutam pelo SUS público estatal e com qualidade, trabalhadores, usuários, estudantes, entidades sindicais, movimentos sociais a cerrar fileiras imediatas em torno dessas lutas. A hora é agora.

TODO
APOIO A LUTA DA ENFERMAGEM PELA IMPLANTAÇÃO IMEDIATA DO PISO SALARIAL 

APOIO
ÀS 30 HORAS PARA A ENFERMAGEM, SERVIDORES DO INCA E ASSISTENTES SOCIAIS

Fórum de Saúde do Rio de Janeiro: Lutas em curso no SUS e calendário

 

2 comentários:

  1. No próximo dia 14/07 completarão 11(onze) anos da demolição do Hospital Central do IASERJ. Com a carência de leitos que existe em todo o Estado do Rio de Janeiro, é inaceitável que um hospital que possuía 418 (quatrocentos e dezoito) leitos, sendo 400(quatrocentos) comuns e 18 (dezoito) de CTI tenha sido derrubado com a desculpa de que no terreno do IASERJ ia ser construído um Centro de Pesquisa para o Instituto Nacional do Câncer(INCA), mas como a empresa que ganhou a licitação para construir o tal Centro, caiu na Lava Jato, porém o governador da época (Sérgio Cabral) e seu Secretário de Saúde (Sérgio Côrtes) até hoje não responderam, na justiça, pelos crimes que com a demolição, permitiram que acontecesse. Um exemplo são os pacientes que encontravam-se internados na Enfermaria e no CTI e foram arrancados de seus aparelhos, no meio da noite, sendo transferidos para os hospitais da Rede, sem que seus familiares tivessem sido avisados fazendo com que na manhã seguinte esses familiares aparecessem desesperados querendo saber para onde seu doente tinha sido transferido.
    Duas semanas depois,15(quinze) desses pacientes vieram a óbito e quando o Secretário de Estado de Saúde foi questionado pelos funcionários que ainda circulavam por ali, jogando sua tristeza sobre os entulhos da demolição, ele soltou a seguinte pérola: "Ah, eles iam morrer logo mesmo". Cabral e Côrtes ainda não foram julgados por esses crimes e nós, usuários do IASERJ sabemos que a justiça de Deus demora mas não falha. O que é deles está guardado.

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  2. Criamos o MUDI que é o Movimento de Usuários e Moradores dos arredores em Defesa do IASERJ com um grande nº de pessoas, mas que atualmente somos poucos. À medida que perdíamos um processo na Justiça, as pessoas foram desanimando e o grupo foi ficando cada vez menor, mas os poucos restantes vai continuar cobrando a construção de um hospital para servidor público estadual, de preferência no terreno onde foi construído o IASERJ porque afinal o terreno não é do Estado. A família do ex-Prefeito Pedro Ernesto doou aquele terreno para que lá fosse construído o hospital dos servidores e no Art.88 da Constituição Estadual figura que a assistência social e à saúde seria proporcionada pelo IASERJ e a previdência pelo IPERJ que nem existe mais, embora fosse uma cláusula pétrea. Esse pessoal deveria ser preso e morrer na cadeia.

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