CONVOCATÓRIA PARA A ORGANIZAÇÃO DE UMA CONFERÊNCIA POPULAR DE SAÚDE
Rio de Janeiro, 30 de abril de 2015
Prezados companheiros:
Há muito tempo constatamos que os diferentes governos da União, Estado e municípios não vêm respeitando a política de Saúde para todos como dever do Estado, estabelecida na Constituição, influenciada pelas lutas sociais que ocorreram nos anos 80. A partir de Collor, há um progressivo desmantelamento dos serviços públicos de saúde. O governo dito dos trabalhadores não reverteu isso, ao contrário, abriu completamente as pernas para os interesses empresariais na saúde e o capital estrangeiro.
A crise dos hospitais e unidades públicas de saúde nunca foi tão aguda no Rio de Janeiro: Cabral destruiu o hospital do IASERJ (Cruz Vermelha) em 2012 e o Hospital São Sebastião (Caju). O governo Paes fechou a Maternidade Praça XV, acabou com os leitos pediátricos do Hospital Sales Netto (Rio Comprido) e ameaça fazer o mesmo com o Rocha Maia (Botafogo). Cabral/Pezão e Paes entregam a saúde para Organizações Sociais, empresas de fato, desqualificando e desmoralizando profissionais concursados de saúde e estimulando a contratação de pessoal inexperiente. Conseguir ser atendido por médico na saúde da família é difícil. Um leito ou exame especializado então, um ano às vezes de espera no famigerado SISREG.
Muitas Conferências de saúde como a XIII (2008) e a XIV (2012) se manifestaram contra a falta de recursos do SUS e a privatização com votações de 80% a 90% dos participantes. Conferências Municipais de Saúde (2012) foram contra a entrega dos serviços públicos para OS.
Se os governos engavetam as decisões destes Conselhos e Conferências, para que mesmo estimula o chamado controle social e gasta tantos recursos com Conferências de 5000 pessoas em Brasília?Porque lhe interessa o simulacro de democracia que essas reuniões representam. Interessa posar de governo participativo.
Interessa aos trabalhadores e ao povo em geral servir de massa de manobra para isso? As conferências atraem muitas pessoas honestas que querem ver a saúde melhorar. Acham que conseguem mudar alguma coisa. Temos que transformar essas conferências em espaço de denúncia do desrespeito aos direitos do povo.
Convidamos os companheiros para uma plenária onde discutamos nossas estratégias nesse grave momento de ataque os direitos a saúde.
Propomos discutir a organização de uma Conferência popular de saúde independente dos governos, que denuncie à sociedade os problemas, apoie as lutas populares pela saúde no Rio de Janeiro e mostre que o povo não é bobo e não é vaca de presépio de governos que rasgam a própria Constituição. Conferência essa que não é palanque de nenhum interesse eleitoreiro ou de grupos e busque a unidade na luta.
HORA E LOCAL: 9 DE MAIO ÀS 15 HORAS
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO CHAPÉU MANGUEIRA - LEME
Assinam:
Comissão de saúde da Frente Independente Popular
MUDI
Apoio:
Movimento Chega de Descaso
Movimento Feminino Popular
Associação de Moradores do Chapéu Mangueira
Rio de Janeiro, 30 de abril de 2015
Prezados companheiros:
Há muito tempo constatamos que os diferentes governos da União, Estado e municípios não vêm respeitando a política de Saúde para todos como dever do Estado, estabelecida na Constituição, influenciada pelas lutas sociais que ocorreram nos anos 80. A partir de Collor, há um progressivo desmantelamento dos serviços públicos de saúde. O governo dito dos trabalhadores não reverteu isso, ao contrário, abriu completamente as pernas para os interesses empresariais na saúde e o capital estrangeiro.
A crise dos hospitais e unidades públicas de saúde nunca foi tão aguda no Rio de Janeiro: Cabral destruiu o hospital do IASERJ (Cruz Vermelha) em 2012 e o Hospital São Sebastião (Caju). O governo Paes fechou a Maternidade Praça XV, acabou com os leitos pediátricos do Hospital Sales Netto (Rio Comprido) e ameaça fazer o mesmo com o Rocha Maia (Botafogo). Cabral/Pezão e Paes entregam a saúde para Organizações Sociais, empresas de fato, desqualificando e desmoralizando profissionais concursados de saúde e estimulando a contratação de pessoal inexperiente. Conseguir ser atendido por médico na saúde da família é difícil. Um leito ou exame especializado então, um ano às vezes de espera no famigerado SISREG.
Muitas Conferências de saúde como a XIII (2008) e a XIV (2012) se manifestaram contra a falta de recursos do SUS e a privatização com votações de 80% a 90% dos participantes. Conferências Municipais de Saúde (2012) foram contra a entrega dos serviços públicos para OS.
Se os governos engavetam as decisões destes Conselhos e Conferências, para que mesmo estimula o chamado controle social e gasta tantos recursos com Conferências de 5000 pessoas em Brasília?Porque lhe interessa o simulacro de democracia que essas reuniões representam. Interessa posar de governo participativo.
Interessa aos trabalhadores e ao povo em geral servir de massa de manobra para isso? As conferências atraem muitas pessoas honestas que querem ver a saúde melhorar. Acham que conseguem mudar alguma coisa. Temos que transformar essas conferências em espaço de denúncia do desrespeito aos direitos do povo.
Convidamos os companheiros para uma plenária onde discutamos nossas estratégias nesse grave momento de ataque os direitos a saúde.
Propomos discutir a organização de uma Conferência popular de saúde independente dos governos, que denuncie à sociedade os problemas, apoie as lutas populares pela saúde no Rio de Janeiro e mostre que o povo não é bobo e não é vaca de presépio de governos que rasgam a própria Constituição. Conferência essa que não é palanque de nenhum interesse eleitoreiro ou de grupos e busque a unidade na luta.
HORA E LOCAL: 9 DE MAIO ÀS 15 HORAS
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO CHAPÉU MANGUEIRA - LEME
Assinam:
Comissão de saúde da Frente Independente Popular
MUDI
Apoio:
Movimento Chega de Descaso
Movimento Feminino Popular
Associação de Moradores do Chapéu Mangueira
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